terça-feira

As Escolas de Feng-Shui




O feng-shui compreende uma dose de bom senso aliada a uma série de fundamentos baseados no I Ching, na Teoria dos Cinco Elementos e na astrologia chinesa.

Ele é dinâmico e se adapta ao seu tempo, incorporando novas visões. Embora tenha uma linha mestra – “viver em harmonia com a terra e o céu” –, ao longo dos séculos a arte foi sofrendo influência das estruturas sociais e religiosas, incorporando aspectos do taoísmo até que, por fim, com a ascensão do budismo como religião oficial de vários países asiáticos, também absorveu algumas de suas práticas e visões.

Com isso, surgiram várias escolas pregando diferentes conceitos mas procurando atingir os mesmos objetivos, apesar de seguirem linhas religiosas diferentes. As principais que chegaram até os dias de hoje são:


Escola da Forma
: a mais antiga de todas, trazendo as raízes do feng-shui primitivo. Especializou-se em analisar o formato dos terrenos físicos, comparando-os ao Princípio dos Cinco Animais (tigre, dragão, tartaruga, fênix, serpente) e a formatos e desenhos que apareçam em volta do local, como cruzes, construções, lagos, conjuntos de prédios e outras coisas. Seus adeptos acreditam que a sorte do homem está ligada às formas do local em que vive e analisam o meio–ambiente com uma visão mais intuitiva do que lógica.


Escola da Bússola: de origem taoísta (antiga religião chinesa), surgiu há aproximadamente 2500 anos e se desenvolveu a partir da invenção da bússola magnética pelos chineses. Os praticantes observam a melhor posição para a pessoa no local, de acordo com sua data de nascimento, utilizando um mapa de oito divisões diretamente ligadas aos pontos cardeais: o ba-gua. Eles fazem uso de uma bússola especial chamada Luo–Pan que, além dos pontos cardeais, conta com várias divisões externas, que podem chegar a 28. Nessas divisões estão marcados os aspectos que devem ser observados para resolver os problemas da casa. Essa linha é a mais conservadora e resiste a qualquer modificação.



Escola Budista Tântrica Tibetana do Chapéu Preto: a principal divulgadora do feng-shui no Ocidente. Sua postura inovadora em relação aos princípios tradicionais tem causado polêmicas e divergências. Ela se diferencia das demais por abordar os conceitos do feng-shui de maneira mais simplificada. Essa escola parte do princípio que devemos analisar a casa por meio do ba–gua, tendo como ponto de origem a porta de entrada, não importando os pontos cardeais. Seu ba-gua deriva dos trigramas do I Ching, onde cada setor da casa corresponde a um aspecto de nossa vida.





Pedra Luz

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